Boca da Onça

Boca da Onça

Começa com uma caminhada de 3 horas em mata nativa (mas na verdade começa na distância até a Fazenda que são 65km e destes apenas 2 km são asfaltados...)

A trilha é toda bem feita com escadas e trilhos no chão com a maior parte do trecho sob a sombra da vegetação local, aliviando o calor escaldante do centro-oeste nessa época. No percurso avistamos vários animais como este bicho-pau e um bando de macacos.


São 11 cachoeiras de pedra calcária (que é muito frágil, e com o passar dos anos muda a sua forma e esta sempre se desenvolvendo). Penas e folhas se calcificam nas pedras fazendo a Sedimentação da formação.
Na maioria delas é proibido tomar banho, pois os visitantes podem danificar as formações de trufas calcárias.
A água é imprópria para consumo pois possui em sua composição magnésio (que é laxante), bicarbonato de cálcio e calcário (que pode causar cálculo renal).

Todas as cachoeiras são do córrego boca da onça, um afluente do Rio Salobra.

- da Anta - 30 mts de altura
- da Garganta da Arara com 8 mts de altura e parece uma escadaria

- do Jabuti
- Buraco do macaco, esta tem um sumidouro (onde o rio se esconde nas pedras) com 11 mts.
- da Paca
- do Fantasma, 3 mts
- do Paço da Onça com 7 mts

Pausa para dar milho na mão para os macacos ( segredo é dar pouco, daí eles fazem carinho na tua mão)

Neste Rio é proibida a pesca em todos os meses do ano, pois o rio funciona como bercário.

E LEMBRANDO QUE PESCA NÃO AUTORUIZADA É CRIME INAFIANÇÁVEL!!!

E finalizamos com a cachoeira Boca da Onça, que leva este nome pois as crateras formadas nas pedras lembram a face de uma onça.
É um espetáculo divino. Esta queda d'água está entre as 4 maiores do Brasil e é a maior do Estado de MS, com 156 mts.

E depois eu, Fabrício e nosso mais novo amigo Everton (paranaense que virou manezinho e estava com sua esposa Andréia e com o pequeno João Paulo) desbravamos os 866 degraus de subida íngeme de retorno ao receptivo e o pior com chuva... os outros do "bando" foram de toyota...
Mas isso só serviu para dar um clima maior de aventura ao dia de hoje.

Juro que foi um dos locais mais divinos que já visitei... e tudo isso com meu companheiro de aventuras.

Nosso Guia foi o Mario Brothers que já levou mais de 3 mil visitantes ao local. E foi muito atencioso e paizão com a gente.

O almoço na Fazenda foi divino, não sei se era pq estávamos "brocados" sem almoçar até as 4 da tarde ou pq o gostinho de comida caseira fez bem ao nosso paladar.

Na volta, por culpa minha, perdemos o treinamento do Rapel de Anhumas, que estava marcado para amanhã cedinho. Errei o caminho e fomos parar em Bodoquena (na verdade foram 35 km fora da rota. Eu disse 35, não foram 70 Ida e volta). Mas fiquem tranquilos que faremos o passeio ainda nesta estada em Bonito.

Passeio no centrinho e neste momento atualizamos o nosso Blog do Taboa - a melhor balada da noite no cerrado. A expressão tá boa? usada pelos nativos como saudação virou onome do bar que serve uma bebida típica com cachaça, mel, canela e pó de guaraná - e nós experimentamos, lógico a caipitaboa. dica: traga uma caneta preta para deixar seu nome nas paredes do bar!

Nota para esta atração: 9 só pq o Fabrício acha que vem coisa mais "porrada" por aí...

Beijo para quem lê

e muitas saudades da Janisuda... obrigada mano Richard