Alter do Chão - O Caribe Brasileiro

Ah Brasil... cada vez você me faz mais feliz!!! Um dos mais belos destinos do meu país.

Alter do chão é uma vila turística localizada a 32 Km de Santarém, no Estado do Pará e 1.513 Km de Belém. O acesso é feito a partir de vôo até Santarém e, de lá, traslado via terrestre em estrada asfaltada.

A melhor época para se visitar é de setembro a novembro, e além de praias ainda existem algumas cachoeiras (não fomos), passeios na floresta e pescaria. No verão Amazônico (que vai de julho a dezembro) as águas do rio chegam a baixar 10 metros, deixando surgir incríveis areias brancas e criando estas praias de água doce.

No segundo final de semana de setembro acontece a Festa do Çaire ou Saire... encontrei as duas opções. É a festa típica do local com apresentações. Estávamos uma semana antes, acompanhando na verdade os preparativos e ensaios pela cidade... um charme!

Águas Cristalinas do Tio Tapajós/Crédito: BárBara Erig

O Rio Tapajós (afluente do Rio Amazonas) possui águas esverdeadas e cristalinas, esqueça a sua visão de rio turvo e escuro. Esta é uma característica única entre os afluentes do Rio Amazonas devido as diferentes velocidades e densidades das correntes. Para quem já esteve no encontro das águas em Manaus-AM presenciou este fantástico espetáculo do encontro com as águas barrentas do Amazonas. Não é água saldada. É doce mesmo... e o melhor, morninha!

Nossa experiência em Alter do Chão foi mágica. Seguem algumas dicas do Caribe Brasileiro:

Tucunaré à Cubano Crédito: BárBara Erig

Crédito: BárBara Erig

Ficamos Hospedados no Hotel Mirante da Ilha. Nota 10 para as acomodações, atendimento e principalmente restaurante... para ter uma idéia, meus últimos dois almoços e jantares foram o Tucunaré à Cubano...

Servido com arroz à grega, banana e abacaxi à milanesa.. hummm!!!
Até para quem não gosta de peixe como eu






Praia do Pindobal - água limpa, de azul intenso e morna, areia grossa, com vista para o infinito...

Pindobal / Crédito: BárBara Erig

Dá para chegar de carro e de barco, fomos dos dois jeitos. De barco com 6 adultos e 1 criança pagamos R$130,00 (cento e trinta reais) no início de setembro de 2012. De carro são 8km de estrada de chão, mais o aluguel do carro e combustível.

Nossa sugestão, para você que está de férias é não ir para esta praia nos finais de semana e aproveitar a tranquilidade dos dias de semana... a praia fica praticamente só para você.

Sugestão de parada: Barraca Katryne (93) 9161.8711 - Eles não deixam você trazer o seu isopor...

Pedimos Tucunaré e bolinho de pirarucú (este alguns acharam com gosto de águario... bem lavado) rsrs.

Vila de Alter - Vista para Ilha do Amor Crédito: BárBara Erig

Curiosidade Cultural: Como em Floripa, todo florianopolitano é carinhosamente apelidado de manezinho, em Alter do Chão chamamos os indivíduos que são de origem ou moram na região do Rio Tapajós, e dos nascidos na cidade de Santarém - PA, de Mocorongo. Estranho não? (fonte: http://www.significados.com.br/mocorongo/)

Principais Atrações:

Artesanato Local: Arariba - sugiro dar uma passadinha lá... eles recebem de vários produtores locais. Comprei um colar lindo, feito pelos índios do Kaiapó.

Bombons Tradicionais: para levar de presente para os amigos e parentes que não conhecem o gostinho do Pará, entre em contato com a D. Raimunda 93 9150.0049. Cupuaçu e Castanha vieram na bagagem para Floripa.

Aluguel de bike: Vale alugar uma magrela para conhecer a cidade, era o nosso principal meio de locomoção, locamos para a família inteira e saimos todos no passeio (nunca perto do meio dia - o calor não deixa!!!) Contato: Regis da Alves Bike, bem pertinho da igreja.

Ponta do Cururu: ideal para ver o por do sol (um dos mais bonitos que já vi) mas não tem estrutura nenhuma. Leve água. Tivemos a sorte de ver vários golfinhos tucuxi (cinza). Localizada próxima a vila de Alter do Chão, com acesso pelo rio uns 30 minutos.

Ponta do Cururu - Pôr do Sol e Observação de Botos Tucuxi Crédito: BárBara Erig

Lago Tapari: Ótimo restaurante na parte de cima de um mini penhasco... Peça o Pirarucu na manteiga e no escabeche (um molho regional a base de molho de tomate).

Pôr do Sol visto da Ilha do Amor
Crédito: BárBara Erig

Cerveja Regional
tipo exportação
Crédito: BárBara Erig

Ilha do Amor: bem em frente a vila de Alter do Chão, preço por travessia R$ 3,00 por pessoa ou 10,00 de voadeira (acho que só na baixa temporada). Acho que mais perto de novembro dá até para ir nadando/andando.

Curta o passeio de caiaque por R$ 5,00 por pessoa por 1 hora.

Dica Telefônica: Quem tem telefone vivo se dá bem... as outras operadoras não funcionam muito bem!!!

Para beber: Tijuca e Cerpinha. Compre direto na distribuidora com um isopor ou uma caixa térmica.

Cardápio de um barzinho da Ilha do Amor
Crédito: BárBara Erig

Dica da Mala: 

::Uma bóia ou um pequeno bote para aproveitar a calmaria das águas do Tapajós...
::Sombrinha ou Guarda-sol, essencial para as praias que não oferecem esta infra estrutura.
::Óculos, Chapéu, viseira, boné! E muito protetor solar, você não irá encontrar a sua marca favorita na única farmácia de Alter, apenas em Santarém.
::Rede (de tecido de para quedas) e corda... Muitas árvores esperam por sua cesta pós almoço.
::Não fomos picados por mosquitos (desta vez) mas vale a pena colocar na mala.
::Caixa Térmica - você pode comprar lá, e já vai servir para trazer as encomendas tipo bombons e peixe congelado. (Todo mundo que visita o Pará gostaria de voltar com um isopor para casa)

::Um bom livro e uma boa seleção de músicas...

Caraíva

Chegamos no paraíso, ele se chama Caraíva. Um lugar onde o tempo parou, mal pega o celular, nossa cabana tem o pé na areia da praia
Dormiremos com o barulho das ondas.

Hoje não dará p postar fotos... pois a internet demora demais...

Daremos notícias em breve...

Nos deparamos com esta frase ao chegar aqui, frase forte e com muito sentido p gente:

"Quando a última árvore tiver caído...
E o último rio tiver secado...
Quando o último peixe for pescado...
Vocês vao entender que dinheiro não se come!

Caraíva - Bahia

bons amigos e boas risadas

Hoje não deu para atualizar, perdemos tempo ou melhor demos boas risadas numa conversa gostosa com uma das pessoas mais queridas da cidade. E ainda vamos curtir uma baladinha em Arraial...


enviado pelo Iphone.

nhac

Destino: Trancoso

Mal sabíamos que ao acordar hoje terminaríamos o dia num dos lugares mais abençoados por Deus... Imagens da região e relato de amigos já nos davam a idéia do que veríamos. Mas a imensidão deste pedacinho de terra no sul da Bahia nos surpreendeu.

Ao sair de Porto Seguro, seguimos de carro até Mucugê, no Arraial D'Ajuda.

Na sequência conhecemos Pitinga, mas foi uma parada bem rápida, pois quase todos os lugares tem donos aqui, como turistas acabamos nos guiando pelas placas e parando em lugares onde TUDO é cobrado, desde o único estacionamento/entrada da praia.

Você já foi para o Paraguai? Então já passou por isso... você nem pisa na areia e dezenas de ambulantes te cercam... dá um pouco de raiva. Nem olhar a praia você consegue, o jeito é passar por eles e se fazer de surda, cega e muda... experimenta dar papo para um? Eles adoram um bom papo. Sempre aproveitando as oportunidades pra vender o seu peixe.




Uma das formações mais interessantes desta viagem foi com certeza a Praia de Taípe.










Almoçamos na Praia dos Nativos, já em Trancoso. E o rebolation nos perseguindo, pela trigésima sétima vez.



Para você que nos segue, sabe que passeios comerciais demais estão fora do nosso roteito. Preferimos a baixa temporada para aproveitar a cidade como se fossemos moradores. Sem filas, sem badalação e sem pagar muito caro. Gostamos do silencio da natureza e de vestir a camisa do local, fomentar a economia e fazer amizades.

Trancoso é o local ideal para não fazer nada. Para passar férias e desligar do mundo. As imagens de Fabrício Sousa valem mais do que mil palavras...

Dia divino

Ate a chuva nos ajudou... Já passamos pelas praias: Mucugê, Pitinga e uma Parada para almoço.


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A Primeira Vila do Brasil

Na manhã de hoje fomos até o local onde foi rezada a primeira missa, ainda em Coroa Vermelha. Conhecemos uma índia - vestida a caráter que veio nos oferecer colares e penachos para os cabelos. 

(não sei como mas estou sendo bem econômica até agora, nenhum souvenir por enquanto).

A índia fez a gentileza e tirar essa foto pra gente:

Nos aventuramos para dentro de um recife de corais com uma das paisagens mais bonitas vistas aqui no Sul da Bahia até agora. Sem pagar nenhum centavo. O percurso até o encontro com o mar foi perigoso, pois estava um pouco escorregadio e cheio de ouriços.

Fechamos nossa conta e seguimos de ônibus para Porto Seguro sem destino certo para nos hospedar, mas já com um em vista: Terra Mater (e foi este mesmo o escolhido sem muita pesquisa de campo). 

Largamos nossas coisas e fomos conhecer a tão falada Porto Seguro.



Uma caminhada nos levou até o Centro histórico da cidade, onde está a primeira Igreja do Brasil e onde foi a primeira vila também. 

Conta a história que Pedro Álvares Cabral demorou 44 dias para chegar ao Brasil e aqui ficou por 16 apenas. 

O nome Brasil, vem do vermelho da árvore do Pau Brasil que é vermelho brasa = Brasil. Esta árvore que muito foi "roubada" do nosso país para ser usada como tingimento de roupas. Vocês já perceberam que todos os reis usavam vermelho em suas roupas? O vermelho naquela época só era usado por nobres... os pobres ficavam com o cinza. 

Nesta visita também descobrimos muitas coisas com o nosso guia (Reginaldo Dias - porto-segurense)

a verdadeira história da feijoada, 

a origem do coco, 

o linguajar tupiniquim que usamos até hoje (nhe, nhe nhe - titica - peteca - tiquim), 

entre outras informações que contaremos ao vivo para os nossos amigos.

Fomos direto para a PASSARELA DO ÁLCOOL, local conhecido e movimentado de Porto. Fizemos algumas comprinhas e seguimos para o Hotel. 

Vida de turista cansa!!! Acho que já estamos entrando no ritmo baiano...

Rota do descobrimento

Chegamos em Porto Seguro e seguimos direto para Santa Cruz de Cabrália, local onde foi rezada a primeira Missa do Brasil.

Ficamos Hospedados no Maracaia, na praia de Coroa Vermelha, nossa primeira vez em um Hostel. A experiência foi boa. Preço baixo x Conforto médio, literalmente o que a gente busca nestas viagens... aproveitar o dia na rua e ter uma cama boa para recarregar as baterias...

Como disse o Fabrício no twitter: "Acordo mais cedo quando estou de férias"

Resolvemos reservar nosso primeiro dia para reconhecer a área e dormir cedo, para entrar no ritmo baiano... sem pressa!

Na manhã seguinte seguimos para um passeio de barco na Coroa Alta. Foram uns 50 minutos para conhecer os recifes e piscinas naturais com direito a banho de lama terapêutica... MENTIRA! Para nós foi um passeio muito comercial que de ECO TURISMO só tinha a Placa.

A paisagem valeu a pena com inúmeros coqueiros ao longo de Santo André, manguezal, recifes longilíneos e um mar esverdeado e paradisíaco.

Na volta subimos até o mirante para conferir o centro histórico de Cabrália. Só obtivemos informações erradas... resolvemos não pagar um guia. Preferimos fotografar...

Na volta paramos pra curtir o finzinho de tarde na praia de Coroa Vermelha, onde estávamos hospedados.

A noite usamos o hostel para fazer uma comidinha caseira e dormimos cedinho...

Tchau Floripa

Floripa é nossa terra amada. Melhor do que sair dela pra curtir em outro local paradisíaco é retornar, mas isso fica pra daqui 1 semana...

Vista aérea da despedida:

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Amanhã faremos um passeio de barco entre Cabrália e Santo André. Aguardem as fotos!

rumo ao sul da bahia

Aos amigos viajantes que acompanham este blog, informamos que estaremos na próxima semana atualizando diretamente de Trancoso e região. Vamos fugir do frio escaldante da capital catarinense...

Axé para todos!

Entre dois Hemisférios -

Monumento construido para sinalizar a passagem da Linha do Equador, dividindo o globo terrestre nos hemisfério norte e sul. É constituído por um obelisco de 30 metros de altura, com uma abertura circular no topo. Nos Equinócios (20/21 de março e 22/23 de setembro), a luz do Sol projeta uma elipse de luz cujo eixo maior cai exatamente sobre a linha do Equador.

Saudade das minhas aulas de geografia.

Destino: Hemisfério Norte

Olá acompanhantes de bordo do blog Vista do Canal, desta vez atravessei o Brasil para chegar a capital do Amapá.

A viagem já começou turbulenta, com a saída de Floripa depois de uma semana intensa de trabalho e diversão. A correria para arrumar as malas e chegar a tempo no aeroporto, nem me indicava que eu teria que ter muita paciência.

De Floripa a São Paulo a viagem foi tranquila. O primeiro chá de cadeira foi em Congonhas. Algumas horas e alguns cafés frios eu embarcava para mais um trecho de viagem:

Sampa - Brasília (nem saí da aeronave) mas deu para ver a cidade toda quadradinha...

De Brasília a Belém a minha companhia foi meu Iphone, com muita MPB para enaltecer o país lindo de qualquer forma que eu estava atravessando...

Foi em Belém às 2 da manhã que desejei tanto descer... para tomar um sorvete da Ice Bode de Castanha, dar uma corridinha na Portinha e levar tudo o que eu morro de vontade de deliciar, sentir aquele ar quente e abafado, ouvir o sotaque belemense e quem sabe dar sorte de ouvir um bregão na rádio local...

Mas, também não pude sair do avião, pois meu destino final era Macapá (na formatura da minha cunhada em Administração na Estácio de Sá)

Quase chegando em Macapá é que vem uma voz da cabine nos falando que nos céus de Macapá estava acontecendo um fenômeno Meteorológico... sobrevoei a capital do Amapá e aguardamos quase estáticos no ar até o limite do combustível (palavras do Piloto da Gol) e voltamos para Belém...

Acreditem de tanto desejar... passei a madrugada no Val de Cans e vi o nascer do sol mais lindo daquela capital... Passei a madrugada em claro, e sentada numa cadeira horrível, desejando uma cama macia... O vôo finalmente continuou às 8 e pouco da manhã.

Dormir foi umas das primeiras coisas que fiz em Macapá.

Conversando com os cães

Janis, é o nome da minha maltês linda e alva (quase sempre). Ela é 220V, totalmente espoleta! Só que na hora de passear, ela quer me levar pra passear, ao invez do inverso. Ah, e eu não digo que jão não tentei formas diferentes, já li sobre o assunto, mas certamente não é tão fácil como eu imaginava.
No fim ela termina tendo falta de ar porque a coleira aperta a garganta que ela insiste em puxar. Não conseguiria eu, conversar com o meu bichano pra que nós dois passeássemos mais prazerosamente, sendo bom para ambas as partes. Somos os humanos tão burros assim que não conseguimos conversar com os próprios cães?
Olha o que eu to falando:


































Ah, vai ter gente perguntando, mas não era um blog de viagem? O que a Janis, cachorra de Bárbara e Fabrício tem a ver com as viagens deles? Tudo! É um filho de quatro patas. Tem que ver onde vai ficar, tomar uma série de cuidados.
É uma filhota que nós amamos bastante, o suficiente pra querer que ela se comporte melhor pra poder viajar também, né?